Como está o Blog?

quinta-feira, 17 de março de 2011

BMG e seu poder sobre o esporte no Brasil


O banco BMG começou a investir drasticamente com publicidade em 2009, em 2010 já tinha mais de 10 clubes com a logomarca estampada nos uniformes de jogo. Agora a empresa está patrocinando mais de 25 clubes brasileiros, e no dia 25 de fevereiro ela fechou o patrocínio com os clubes paraibanos Treze e Campinense (com convênio da prefeitura de Campina Grande). O banco está gastando mais de R$ 100 milhões anuais só com patrocínio. O BMG patrocina até árbitros do campeonato mineiro.
Camisas do Cruzeiro, Coritiba, América-MG e Atlético-MG


Camisa de basquete do Flamengo
 Atualmente são patrocinados pela empresa o Pelotas, Brasil de Pelotas, Vasco, Flamengo, Atlético-MG, Cruzeiro, América-MG, Bahia, Uberaba, Coritiba, Atlético Goianiense, Itumbiara, Santa Cruz, São Paulo, Sport Recife, Rio Branco Atlético Clube, Botafogo-SP, Santos FC,São Bernardo FC, Campinense Clube e Treze Futebol Clube, além das equipes da Superliga de vôlei masculino BMG-Vivo/Minas, BMG/Montes Claros, BMG/São Bernardo e de vôlei feminino BMG/Mackenzie e BMG/São Bernardo. O Banco é administrado pelo empresário mineiro Ricardo Guimarães.

O fato é que o BMG criou um fundo de investimento chamado Soccer BR1 que já concorre com Traffic e Sonda os grandes do setor. Ela empresta dinheiro ao clube e fica com parte dos direitos de jogadores, como fez com o Corinthians, nos casos do lateral Moacir, que foi contratado ao Sport, e o zagueiro Leandro Castán(ex-Atlético MG), contratado ao Grêmio Barueri com, a ajuda do BR1, em 2009.

 Algumas pessoas se perguntam: como esse banco, que está fora da lista do 5 maiores bancos que atuam no Brasil, tem tanto crédito para gastar só com patrocínio esportivo? Resposta: Em 2005/2006 estourou no Brasil o escândalo do Mensalão. Os bancos mineiros BMG e Rural foram acusados de serem instituições que financiavam o esquema do PT, sofrendo severas sanções administrativas do Banco Central. No época do escândalo, o Sr. Ricardo Guimarães era presidente do Banco BMG e da Atlético-MG, e o Rural era dirigido por Nélio Brant, ex-presidente atleticano que hoje trabalha na instituição financeira do Sr. Guimarães.
O procurado Eduardo Nepomuceno, junto com seu colega Fernando Galvão, iniciaram na época uma investigação de empréstimos irregulares dos bancos BMG e Rural ao Atlético-MG. Quem denunciou o esquema foi o conselheiro do Atlético-MG Manfredo Palhares. Os empréstimos à época chegaram a R$50 milhões. Além de irregularidade nos empréstimos, o clube mineiro se tornou dependente financeiramente do seu presidente.
#1. Fluminense (RJ) – Dívida: R$ 329.278.000
#2. Vasco da Gama (RJ) – Dívida: R$ 327.432.000
#3. Botafogo (RJ) – Dívida: R$ 317.469.000
#4. Flamengo (RJ) – Dívida: R$ 308.331.000
#5. Atlético (MG) – Dívida: R$ 285.836.000
#6. Santos (SP) – Dívida: R$ 181.084.000
#7. Internacional (RS) – Dívida: R$ 147.577.000
#8. Grêmio (RS) – Dívida: R$ 137.318.000
#9. Palmeiras (SP) – Dívida: R$ 117.061.000
#10. Portuguesa (SP) – Dívida: R$ 116.907.000


O Atlético-MG é o 5º clube que mais deve no Brasil, sem falar que teve uma péssima temporada em 2010, quase rebaixado do campeonato brasileiro e do nada o clube mineiro começa a contratar desenfreadamente, com uma folha salarial imensa e o presidente vai a televisão e diz que “dinheiro não é problema para o Atlético”.   Ai vem a pergunta, de onde está saindo o dinheiro?
Segundo o conselheiro Manfredo Palhares em entrevista ao jornalista Juca Kfouri, os dirigentes usam o Atlético para lavar dinheiro, entre outras coisas, e a dívida existente é impagável.
O atual diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, é também consultor do BMG. Ai começa as desconfianças. De onde vem o dinheiro que o time mineiro está gastando? Será que foi montado dentro do clube uma lavanderia? Cada um tira, suas próprias conclusões. 



Créditos: blograposaazul.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário