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domingo, 29 de maio de 2011

O "Sábio" Muricy Ramalho

      Muita gente valoriza Muricy pelo seu tri no São Paulo, dizem também que é o melhor técnico do Brasil, mas você acha que ele é um ótimo técnico mesmo??  Muricy Ramalho é aquele técnico de estilo retranqueiro, muito retranqueiro, no qual sua estratégia é empatar com os times grandes e ganhar dos pequenos. Realmente isso deu certo, mas graças aos pontos corridos, se fosse na época do mata-mata, ele não chegaria às semis.
      Tanto é que ele atua como técnico no Brasil desde 1994 e só ficou um ano fora do brasil (1998) e apenas ganhou o brasileiro em 2006, bem depois dos pontos corridos. E no internacional, ele saiu em 2005, no outro ano o inter ganhou a libertadores e o mundial. E no São Paulo?  como disse lá em cima, ele ganhou o brasileirão três vezes seguida, um fato inédito, mas na libertadores não ganhou nenhuma vez. Isso porque a Libertadores e divido em duas fases, a de grupos (pontos corridos) e a de mata-mata, semelhante ao antigo Brasileirão, na fase de grupos Muricy passa, mas no mata-mata ele sempre perde. É o técnico que não tem porte pra jogar clássico ou uma final direta. Por isso que o Santos não será campeão da Libertadores de 2011 a não ser que ele mude o estilo de jogo, houve jogos que Muricy retrancou totalmente o Santos, pôs Elano de volante, um meia essencial para o ataque ele recua, com essa retranqueira ele ainda vai demorar muito pra ganhar a Libertadores, estou apostando no Vélez, que vencerá a final contra o Santos.

       No Palmeiras não fez nada, então foi para o Fluminense, onde não aceitou a proposta de comandar a seleção no meio do ano de 2010, no final ganhou o brasileirão. No início de 2011, saiu do Fluminense alegando falta de estrutura, mas será que foi só isso mesmo?  tudo bem que a estrutura do fluminense é pior do que muitos clubes do Rio de Janeiro, entretanto tenho que lembrar-vos que o salário dele no Fluminense era de R$500 mil por mês e no Santos ele está ganhando R$700 mil por mês, ganhou um aumento de 40%. Como podem ver, a ambição não ataca apenas jogadores, quase todos técnicos brasileiros são mercenários.


       Não se enganem, Muricy não é essas coisas toda, ganha brasileiro em um estilo horrível, por isso sou a favor da volta do mata-mata, se o time dele for o melhor mesmo do campeonato, irá ganhar da maioria dos times. Técnicos bom mesmo são Vagner Manicini, Luxemburo e Dorival Júnior que não tem medo de tirar jogador importante do time, barra quem quiser.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Melhor História do Futebol



     Se você admira coragem, futebol e honra, deve ler esse texto, o texto é ralmente gigante pois é uma história real. Sem dúvida é um dos melhores textos que já li, isso deveria virar um filme, já tem sua história contada em vários livros, como esse: Futebol e Guerra, que foi lançado em 2004 por Andy Dougan e tem 202 páginas. 

     Basicamente, a história consiste em um time que iria jogar contra o exército, se eles ganhassem iriam morrer e decidiram ganhar. O texto é longo para ter uma melhor compreensão da história.


     "Tudo começou em 19 de setembro de 1941, quando a cidade de Kiev (capital ucraniana) foi ocupada pelo exército nazista, e os homens de Hitler aplicaram um regime de castigo impiedoso e arrasaram com tudo. A cidade converteu-se num inferno controlado pelos nazistas, e durante os meses seguintes chegaram centenas de prisioneiros de guerra, que não tinham permissão para trabalhar nem viver nas casas, assim todos vagavam pelas ruas na mais absoluta indigência. Entre aqueles soldados doentes e desnutridos, estava Nikolai Trusevich, que tinha sido goleiro do Dinamo.

     Josef Kordik, um padeiro alemão a quem os nazistas não perseguiam, precisamente por sua origem, era torcedor fanático do Dinamo. Num dia caminhava pela rua quando, surpreso, olhou um mendigo e de imediato se deu conta de que era seu ídolo: o gigante Trusevich.

     Ainda que fosse ilegal, mediante artimanhas, o comerciante alemão enganou aos nazistas e contratou o goleiro para que trabalhasse em sua padaria. Sua ânsia por ajudá-lo foi valorizado pelo goleiro, que agradecia a possibilidade de se alimentar e dormir debaixo de um teto. Ao mesmo tempo, Kordik emocionava-se por ter feito amizade com a estrela de sua equipe. 

Na convivência, as conversas sempre giravam em torno do futebol e do Dinamo, até que o padeiro teve uma idéia genial: encomendou a Trusevich que em lugar de trabalhar como ele, amassando pães, se dedicasse a buscar o resto de seus colegas. Não só continuaria lhe pagando, senão que juntos podiam salvar os outros jogadores.

      O arqueiro percorreu o que restara da cidade devastada dia e noite, e entre feridos e mendigos foi descobrindo, um a um, a seus amigos do Dinamo. Kordik deu trabalho a todos, se esforçando para que ninguém descobrisse a manobra. Trusevich encontrou também alguns rivais do campeonato russo, três jogadores da Lokomotiv, e também os resgatou. Em poucas semanas, a padaria escondia entre seus empregados uma equipe completa.

      Reunidos pelo padeiro, os jogadores não demoraram em dar o seguinte passo, e decidiram, alentados por seu protetor, voltar a jogar. Era, além de escapar dos nazistas, a única que bem sabiam fazer. Muitos tinham perdido suas famílias nas mãos do exército de Hitler, e o futebol era a última sombra mantida de suas vidas anteriores.
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     Como o Dinamo estava enclausurado e proibido, deram um novo nome para aquela equipe. Assim nasceu o FC Start, que através de contatos alemães começou a desafiar a equipes de soldados inimigos e seleções formadas no III Reich.

      Em sete de junho de 1942, jogaram sua primeira partida. Apesar de estarem famintos e cansados por terem trabalhado toda a noite, venceram por 7 a 2. Seu seguinte rival foi a equipe de uma guarnição húngara, ganharam de 6 a 2. Depois meteram 11 gols numa equipa romena. A coisa ficou séria quando em 17 de julho enfrentaram uma equipe do exército alemão e golearam por 6 a 2. Muitos nazistas começaram a ficar chateados pela crescente fama do grupo de empregados da padaria e buscaram uma equipe melhor para ganhar deles. Trouxeram da Hungria o MSG com a missão de derrotá-los, mas o FC Start goleou mais uma vez por 5 a 1, e mais tarde, ganhou de 3 a 2 na revanche.  

     Em seis de agosto, convencidos de sua superioridade, os alemães prepararam uma equipe com membros da Luftwaffe, o Flakelf, que era uma grande time, utilizado como instrumento de propaganda de Hitler. Os nazistas tinham resolvido buscar o melhor rival possível para acabar com o FC Start, que já gozava de enorme popularidade entre o sofrido povo refém dos nazistas. A surpresa foi grande, porque apesar da violência e falta de esportividade dos alemães, o Start venceu por 5 a 1.

      Depois dessa escandalosa queda do time de Hitler, os alemães descobriram a manobra do padeiro. Assim, de Berlim chegou uma ordem de acabar com todos eles, inclusive com o padeiro, mas os hierarcas nazistas locais não se contentaram com isso. Não queriam que a última imagem dos russos fosse uma vitória, porque acreditavam que se fossem simplesmente assassinados não fariam nada mais que perpetuar a derrota alemã.

     A superioridade da raça ariana, em particular no esporte, era uma obsessão para Hitler e os altos comandos. Por essa razão, antes de fuzilá-los, queriam derrotar o time em um jogo.

     Com um clima tremendo de pressão e ameaças por todas as partes, anunciou-se a revanche para 9 de agosto, no repleto estádio Zenit. Antes do jogo, um oficial da SS entrou no vestiário e disse em russo:

     - "Vou ser o juiz do jogo, respeitem as regras e saúdem com o braço levantado", exigindo que eles fizessem a saudação nazista.

     Já no campo, os jogadores do Start (camisa vermelha e calção branco) levantaram o braço, mas no momento da saudação, levaram a mão ao peito e no lugar de dizer: - "Heil Hitler!", gritaram - "Fizculthura!", uma expressão soviética que proclamava a cultura física.

     Os alemães (camisa branca e calção negro) marcaram o primeiro gol, mas o Start chegou ao intervalo do segundo tempo ganhando por 2 a 1.

      Receberam novas visitas ao vestiário, desta vez com armas e advertências claras e concretas: 

"Se vocês ganharem, não sai ninguém vivo". Ameaçou um outro oficial da SS. Os jogadores ficaram com muito medo e até propuseram-se a não voltar para o segundo tempo. Mas pensaram em suas famílias, nos crimes que foram cometidos, na gente sofrida que nas arquibancadas gritava desesperadamente por eles e decidiram, sim, jogar.

     Deram um verdadeiro baile nos nazistas. E no final da partida, quando ganhavam por 5 a 3, o atacante Klimenko ficou cara a cara com o arqueiro alemão. Deu lhe um drible deixando o coitado estatelado no chão e ao ficar em frente a trave, quando todos esperavam o gol, deu meia volta e chutou a bola para o centro do campo. Foi um gesto de desprezo, de deboche, de superioridade total. O estádio veio abaixo.

     Como toda Kiev poderia a vir falar da façanha, os nazistas deixaram que saíssem do campo como se nada tivesse ocorrido. Inclusive o Start jogou dias depois e goleou o Rukh por 8 a 0. Mas o final já estava traçado: depois dessa última partida, a Gestapo visitou a padaria.

     O primeiro a morrer torturado em frente a todos os outros foi Kordik, o padeiro. Os demais presos foram enviados para os campos de concentração de Siretz. Ali mataram brutalmente a Kuzmenko, Klimenko e o arqueiro Trusevich, que morreu vestido com a camiseta do FC Start. Goncharenko e Sviridovsky, que não estavam na padaria naquele dia, foram os únicos que sobreviveram, escondidos, até a libertação de Kiev em novembro de 1943. O resto da equipe foi torturada até a morte.
      Ainda hoje, os possuidores de entradas daquela partida têm direito a um assento gratuito no estádio do Dinamo de Kiev. Nas escadarias do clube, custodiado em forma permanente, conserva-se atualmente um monumento que saúda e recorda àqueles heróis do FC Start, os indomáveis prisioneiros de guerra do Exército Vermelho aos quais ninguém pôde derrotar durante uma dezena de históricas partidas, entre 1941 e 1942.  

      Foram todos mortos entre torturas e fuzilamentos, mas há uma lembrança, uma fotografia que, para os torcedores do Dinamo, vale mais que todas as jóias em conjunto do Kremlin. Ali figuram os nomes dos jogadores. Abaixo a única foto que se conserva da heróica equipe do Dinamo e o nome de seus jogadores."

terça-feira, 24 de maio de 2011

Campeonato Brasileiro

* Antes de mais nada, peço desculpas por um mês sem postar nada :S



     O "Brasileirão" segundo o ranking da IFFHS de 2010 é o 4º maior campeonato do mundo, mas só quem acredita nisso são idiotas ou estúpidos babacas. Em qual galáxia, o Campeonato Espanhol é o melhor? Uma competição onde praticamente, apenas dois clubes decidem o título, levando em consideração que um desses clubes (Real M.) só está no auge hoje em dia graças à Coroa Espanhola e este foi acusado de comprar o árbitro para o favorecer em jogos da UEFA Champions League. Se a IFFHS faz rankings querendo aparecer, ela consegue, pois esses absurdos são ilários.

1.España 1092,0

2.England 1039,0

3.Italia 1021,0

4.Brasil 982,0

5.Deutschland 932,0

6.France 884,0

7.Argentina 861,0

8.Portugal 789,5

9.Nederland 787,5

10.Ukraine 709,0



      O Brasileirão consta com 20 clubes atuando pela 1ª divisão, desses 20 clubes considero 16 grandes clubes e os outros 4, "pequenos" clubes que mesmo assim dão muita dor de cabeça aos grandes. O Brasileirão é tão imprevisível que em 2009, o Flamengo terminou o 1ºturno (20ª das 38 rodadas do campeonato) em décimo quarto lugar (14º) e no final ganhou o campeonato.

      Apesar de estar muito concentrado no sul e sudeste, o campeonato é bastante assistido em todos o país e até em outros países. O campeonato Brasileiro está em sua 42ª edição, onde os maiores campeões são o Flamengo e o São Paulo (com 6 títulos cada um) sem levar em consideração a Taça Brasil, que só foi considerada igual ao Brasileirão, principalmente por causa de Pelé, pois se não o rei não teria seque um Brasileirão. Pra mim, a taça Brasil não deveria ser igualizada ao Brasileirão, já que teve versões onde apenas 4 clubes disputaram a Taça.

       Será mesmo que a "Era dos Pontos Corridos" tornou o campeonato mais justo? Com certeza não, no tempo do mata-mata era muito melhor, e se ainda estivesse no mata-mata o técnico Muricy Ramalho com seus estilo retranqueiro não teria consiguido conquistar sequer um Brasileirão, já que sua tática e "segurar" o jogo contra os grandes e nos clássicos e atacar contra os pequenos. Esse estilo de jogo é de técnico fraco, e é por isso que o Santos não irá ganhar a Libertadores desse ano, um técnico que poe um ótimo meia. que é essencial no ataque de volante e em casa. Graças à Deus que Muricy não dirige meu time!

       O Brasileirão é o melhor do mundo não apenas por ser bastante dispultado, mas também por rivalidade. O único campeonato de nível nacional que pode ser um pouco comparado ao brasileiro é o argentino, onde também e bastante dispultado e também tem rivalidade de verdade.